quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Conversar com desconhecidos...

Sempre quando estou fora de casa, em lugares movimentados, tenho um verdadeiro horror àquelas pessoas que nunca vi na vida que começam a bater um papo comigo, muitas vezes sou até simpatiquinha e deixo a conversa rolar, mas se eu disser que gosto é mentira, tento de todas as maneiras fugir dessa situação antes que ela comece, para isso carrego uma poderosa ferramenta dentro da minha bolsa chamada "fones de ouvido para celular", que aliás é uma coisa que foi inventada já tem um tempo, mas que a maioria das pessoas deixou de usar, nos obrigando a "curtir" o comumente mal gosto musical geral da nação.
Do fim do ano passado pra cá esta situação se tornou mto presente na minha vida, trabalho fora da cidade onde moro, portanto faço viagens diárias de ônibus, sendo obrigada a passar cerca de 2 horas dentro deles por 2 vezes ao dia, por conta disso, essa minha primeira postagem do blog será em homenagem à estes momentos que tem sido cada dia mais corriqueiros na minha vida.
Não sou uma pessoa mal humorada e muito menos calada, adoroooo falar, conversar e muito, faz parte do meu ser a questão da comunicação, minha família fala muito, trabalho me comunicando com as pessoas e meu marido fala pouco, o que me da a oportunidade de falar muito (sempre arranjo uma desculpa que justifique o pq da minha tagarelice), mas gosto de falar com quem eu conheço, não é uma coisa lógica?
Tá, não é, já que agora tenho um blog... mas aí é que está o Q da questão (faltou originalidade), aqui no Dona Liustra, virá quem quiser, se quiser, se tiver a fim...
Fiquei pensando, sabe aquelas festinhas que a galera coloca uns adesivos pra dizer se está disponível ou não pra uma ficada, pra um beijinho, ou até pra uma trep**** (moderninhos!), pq não levam essa idéia aos terminais e rodoviárias???? Imaginem só as plaquinhas: NÃO ESTOU AFIM DE DIZER AS HORAS / PODE COMENTAR QUE TA CHOVENDO, VOU COLABORAR COM UM PAPO / SE EU ESTIVER SEM FONE PODE PUXAR CONVERSA
Sei lá, acho que seria algo assim, seria mto me deixar babar no meu ombro até chegar no trabalho?
Outro dia fiz uma que nem acreditei, estava eu no busão qndo entra uma senhora, daquelas que já entram reclamando de algo pra todo mundo saber, que todos do ônibus param pra enteder aquele barulho e nos primeiros segundos um arrepio percorre espinha na suspeita de um assalto , pois é, depois de dizer pro cobrador que ela vinha do hospital pq fraturou a perna tomando banho e que mora só e onde é que mora e contar pq cada um dos quatro filhos não moram com ela, dizer onde cada um trabalha e que onde uma das netas estuda, ela resolveu sentar ao meu lado.
No comecinho deu pena, ela ali tão sozinha, sem nenhum dos quatro filhos por perto, judiação meu Deus! Por conta de toda essa análise fui bem gentil e educadinha de um jeito que mamãe teria ficado bem orgulhosa, mas dez minutos depois a velhinha não parava a boca, como eu não tinha feito nenhum comentário, pq ela simplesmente não parava de falar, fiquei só olhando o rosto dela e bolando mil fugas pra não ter que conversar, (onde estavam meus fones naquela hora?) até q ela me fez uma pergunta: Você tá indo pro trabalho? E eu o que fiz?
Acreditem: LINGUAGEM DE SINAIS.
E foi assim mais uma vez que escapei do meu pesadelo de ter de bater papo no ônibus!

4 comentários:

  1. Eu nao sabia dessa!!!! Kkkkkkkkkk, rachei o bico de rir!!! Menina, até onde vai tua criatividade??? Linguagem de sinais? Huahuahauah!!!
    Sou testemunha da sua tagarelice...hehehe. Mas concordo plenamente que falar com estranhos no ônibus nao é nada bom. Acho um saco o povo que puxa assunto do nada, naaaam.
    Bjao!

    ResponderExcluir
  2. esse coments aí de cima é meu:Luiza Paula

    ResponderExcluir